Sabia que existem diferentes nomenclaturas para a quantidade de carbono emitida na atmosfera? Existe a emissão neutra, a emissão zero e até a emissão negativa. Você saberia explicar as diferenças entre elas? Vamos lá, falaremos um pouco sobre cada uma abaixo.

Emissão Neutra: consiste em uma emissão líquida igual a zero. Ou seja, o quanto de carbono evitado de emitir compensa o emitido, tornando a soma de ambos igual a zero. Esse método pode não reduzir a emissão como os outros dois, mas ajuda muito a evitar seu aumento.

Por exemplo, uma indústria que possua painéis solares e injeta a energia na rede equivalente à quantidade que ela utiliza (funcionamento que já explicamos no post sobre o Sistema Interligado Nacional), pode ser considerado um sistema de emissão neutra. Outra alternativa seria ela comprar créditos de carbono para compensar sua emissão (o que já tratamos em outro post também, de uma olhadinha).

Emissão Zero: caso em que não há emissão de carbono na atmosfera, não sendo necessária nenhuma compensação. Por exemplo, uma casa que não utiliza da rede elétrica e se abastece totalmente por placas solares, não utilizando nenhum tipo de combustível fóssil.

Emissão Negativa: trata-se de algumas tecnologias que capturam carbono diretamente do ar, ajudando a reduzir sua quantidade na atmosfera. Algumas empresas já detém essa tecnologia, como já mostramos aqui, e ela promete ser uma das grandes armas para reduzir a quantidade de carbono na atmosfera.

Apesar das diferenças, as três são extremamente importantes para a redução da emissão de carbono e outros gases no meio ambiente e podem ser adotadas de várias formas, desde a implantação de energias renováveis até a reciclagem de produtos.

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