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Como as Usinas de Etanol Pretendem Entrar na Mobilidade Elétrica
A mobilidade elétrica já é a nova tendência no mundo dos automóveis. Porém, um de seus grandes gargalos continua sendo o preço dos veículos do tipo, acessíveis por enquanto somente a população de maior renda.
Um dos maiores custos do veículo elétrico é sua bateria, representando boa parte do preço quanto de seu peso.
Para resolver essa questão, a perspicácia e inteligência humana conseguiu inventar um novo tipo de bateria, chamado de célula de combustível, funcionando de tal forma que o veículo é alimentado pelo hidrogênio resultante da reação que ocorre nessa célula.
E é dentro desse mercado que as indústrias de etanol brasileiras pretendem atuar. O setor quer se lançar, apresentando o etanol como um novo e mais eficiente componente das células de combustível, entrando com tudo no mercado de mobilidade elétrica.
O projeto da célula de combustível a base de etanol ainda não foi fabricado em massa e se encontra em estudo ainda. Enquanto isso, o setor vem incentivando no Brasil a opção pelo veículo híbrido flex, que usa gasolina e etanol juntamente com o motor elétrico.
“A questão da carga (da bateria elétrica comum) é muito complicada. Ela é demorada e, para acelerar o processo, precisa de potência muito alta nos postos de gasolina, o que demanda investimento na rede”, diz Luiz Augusto Nogueira, pesquisador da Unicamp.
Levando em conta o pioneirismo no desenvolvimento dos biocombustíveis, o Brasil tem a possibilidade de se transformar em um grande centro de pesquisa e desenvolvimento de eletrificação a partir da célula de combustível a etanol.
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